Por Stela Guimarães
Sob forte calor, voluntária caminha de máscara no centro histórico
Em meio aos escombros, o livro 'A herdeira' escrito por Sidney Sheldon
Até domingo (10), as ruas ainda estavam tomadas pelo entulho e geravam preocupação nos moradores: uma nova chuva poderia levar os restos da enchente para a calha do rio Paraitinga e elevar ainda mais seu nível
A destruição dos casarões transformou a cidade em cenário de faroeste de John Wayne. Promessas de reconstrução devem ser acompanhadas por todos
Uma das janelas da Capela das Mercês: remoção dos escombros do patrimônio histórico ainda não foi feita e será acompanhada por especialistas em restauração. Mas até lá, o que ocorre se uma nova tempestade vier?
A força e altura das águas arrastou móveis até os telhados
A primeira casa a ruir no centro histórico, seegundo relato de moradores testemunhas da enchente
Casas da praça destruídas pelas águas. Entre elas, a biblioteca municipal. Ao fundo, a igreja do Rosário: a única que restou no centro histórico
A porta aberta revela a área interna de um casarão invadido pelas águas
Séculos de história, comprovados pela construção em taipa agora aparente, foram ao chão. Neste local, funcionava uma pousada de onde vi passar a procissão da Sexta-Feira Santa em 2000
Os escombros da igreja Matriz assemelham-se a uma cruz
A barraca de artesanato vizinha ao rio e destruída pelas águas: só restou as palavras "barraca da solidão"
O exército nas ruas monitora o patrimônio. Só não entendi porque os militares em massa não podem ajudar os voluntários na limpeza da cidade
Porque sempre tem um paisano que critica oq fazemos ?!
ResponderExcluiro exército? não foi crítica: foi uma pergunta. nem que fosse o exército da salvação. raphael! o que vi é justamente com o olhar do senso comum, admito. mas era entranho ver crianças e jovens ajudando e soldados parados no QG. cmas como disse, foi uma pergunta. e ainda posso ter uma resposta, não é?
ResponderExcluirabraço!
Stela
Senti um soco na boca do estômago quando me deparei com essa tragédia há um ano atrás e logo publiquei no meu blog a minha tristeza, que nos dias de hoje se repete na região serrana do Rio, com um número ainda maior de mortos e devastação de uma região tão bonita quanto à cidade das marchinhas. Nao voltei a SLP depois disso e espero mesmo que a cidade tenha condições de manter ou fazer um grande evento prá reacender o turismo e o Carnaval da cidade, tradicional com suas marchinhas. Que os espíritos de Elpídio dos Santos e demais letristas possam ser reavivados em forma de inspiração em novos compositores e que a mágica do local não se deixe levar pelos 10 metros de água acima do nível do Rio Paraitinga e que esse sirva apenas de inspiração para cantigas e contos e que nos lembre de sempre respeitarmos o espaço do que é natural, pois temos a certeza de que não podemos medir forças com a natureza!
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