Imagens feitas na visita à cidade no último dia 10 (domingo) revelam detalhes do centro histórico dez dias após a enchete que arrasou a pequena São Luiz do Paraitinga.
Por Stela Guimarães
Sob forte calor, voluntária caminha de máscara no centro histórico
Em meio aos escombros, o livro 'A herdeira' escrito por Sidney Sheldon
Até domingo (10), as ruas ainda estavam tomadas pelo entulho e geravam preocupação nos moradores: uma nova chuva poderia levar os restos da enchente para a calha do rio Paraitinga e elevar ainda mais seu nível
A destruição dos casarões transformou a cidade em cenário de faroeste de John Wayne. Promessas de reconstrução devem ser acompanhadas por todos
Uma das janelas da Capela das Mercês: remoção dos escombros do patrimônio histórico ainda não foi feita e será acompanhada por especialistas em restauração. Mas até lá, o que ocorre se uma nova tempestade vier?
A força e altura das águas arrastou móveis até os telhados
A primeira casa a ruir no centro histórico, seegundo relato de moradores testemunhas da enchente
Casas da praça destruídas pelas águas. Entre elas, a biblioteca municipal. Ao fundo, a igreja do Rosário: a única que restou no centro histórico
A porta aberta revela a área interna de um casarão invadido pelas águas
Séculos de história, comprovados pela construção em taipa agora aparente, foram ao chão. Neste local, funcionava uma pousada de onde vi passar a procissão da Sexta-Feira Santa em 2000
Os escombros da igreja Matriz assemelham-se a uma cruz
A barraca de artesanato vizinha ao rio e destruída pelas águas: só restou as palavras "barraca da solidão"
O exército nas ruas monitora o patrimônio. Só não entendi porque os militares em massa não podem ajudar os voluntários na limpeza da cidade
Jornal da Reconstrução de SL Paraitinga
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Jornal da Reconstrução SL Paraitinga (1ª Edição) http://twitdoc.com/c/sm45qx
Jornal da Reconstrução SL Paraitinga (2ª Edição) http://twitdoc.com/c/spb5cb
J...
Há 14 anos
Porque sempre tem um paisano que critica oq fazemos ?!
ResponderExcluiro exército? não foi crítica: foi uma pergunta. nem que fosse o exército da salvação. raphael! o que vi é justamente com o olhar do senso comum, admito. mas era entranho ver crianças e jovens ajudando e soldados parados no QG. cmas como disse, foi uma pergunta. e ainda posso ter uma resposta, não é?
ResponderExcluirabraço!
Stela
Senti um soco na boca do estômago quando me deparei com essa tragédia há um ano atrás e logo publiquei no meu blog a minha tristeza, que nos dias de hoje se repete na região serrana do Rio, com um número ainda maior de mortos e devastação de uma região tão bonita quanto à cidade das marchinhas. Nao voltei a SLP depois disso e espero mesmo que a cidade tenha condições de manter ou fazer um grande evento prá reacender o turismo e o Carnaval da cidade, tradicional com suas marchinhas. Que os espíritos de Elpídio dos Santos e demais letristas possam ser reavivados em forma de inspiração em novos compositores e que a mágica do local não se deixe levar pelos 10 metros de água acima do nível do Rio Paraitinga e que esse sirva apenas de inspiração para cantigas e contos e que nos lembre de sempre respeitarmos o espaço do que é natural, pois temos a certeza de que não podemos medir forças com a natureza!
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